O transporte ilegal de passageiros pode se 
              tornar infração de trânsito se o Congresso aprovar 
              o Projeto de Lei 5340/05, do deputado Francisco Appio (PP-RS). As 
              informações são da Agência Câmara. 
               
            A proposta modifica 
              o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9503/97) para 
              exigir autorização do poder público para a 
              circulação desses veículos, sob pena de o proprietário 
              ser responsabilizado por infração gravíssima, 
              sujeita à multa e apreensão do veículo. Também 
              passa a ser infração gravíssima o ato de parar 
              o veículo em local destinado ao embarque e desembarque de 
              passageiros dos serviços de transporte público coletivo. 
               
            "O transporte 
              clandestino tem gerado resultados nocivos para toda sociedade, principalmente 
              ao colocar em risco milhares de passageiros, transportados como 
              carga em veículos que não foram projetados para passageiros", 
              afirma o parlamentar. 
            A proposta estabelece 
              ainda que os veículos destinados ao transporte público 
              coletivo de passageiros deverão dispor de saída de 
              emergência e corredor interno central de circulação, 
              para obterem o licenciamento segundo as normas estabelecidas pelo 
              Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). Já os táxis 
              deverão contar com pelo menos três assentos, além 
              daquele do condutor, com cinto de segurança e outros equipamentos 
              previstos no Código de Trânsito.  
            O projeto passou 
              a tramitar em conjunto ao PL 898/03, do ex-deputado Rogério 
              Silva, que trata do mesmo assunto. Os textos tramitam em caráter 
              conclusivo na Comissão de Viação e Transportes, 
              onde têm como relator o deputado Chico da Princesa (PL-PR). 
              Em seguida, serão analisados pela Comissão de Constituição 
              e Justiça e de Cidadania. 
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